Noite solitária dentre os lençóis tão nossos
no espaço vazio que tateio tua presença
nas entranhas que absorvem a esperança
na umidade das carícias que ainda não posso
Vou rompendo a madrugada no silêncio que maltrata
te buscando e sentindo a tua falta
e na saudade me ponho a naufragar
entre as vontades que quero desaguar
Rompo os instantes nos entremeios do querer
dedilhando a escassez de hospedagem tentando reaver
apalpando os desejos em volúpia de querer
até que sem esperas, finalmente me entregue a você