Onde?
Serpenteiam-me espinhos,
Seus talos em cortes,
Lágrimas e gemidos,
Veneno tépido,
Maldito ar,
Ventos sulinos de abril,
Minha terra infértil grita,
Onde estás?
Minh’Água,
Meu luzir,
Onde?
Se eu pudesse labiar sua Alma,
Do início ao fim,
Daria a sua sombra,
Toda a estima que ela merece,
Apenas para provar novamente o sabor,
De ser seu e estar em seu sangue,
Sobre seus lábios e seus olhos tristes,
Dar ao meu fim um sentido real,
E ao meu corpo uma morte digna...