Onde?

Serpenteiam-me espinhos,

Seus talos em cortes,

Lágrimas e gemidos,

Veneno tépido,

Maldito ar,

Ventos sulinos de abril,

Minha terra infértil grita,

Onde estás?

Minh’Água,

Meu luzir,

Onde?

Se eu pudesse labiar sua Alma,

Do início ao fim,

Daria a sua sombra,

Toda a estima que ela merece,

Apenas para provar novamente o sabor,

De ser seu e estar em seu sangue,

Sobre seus lábios e seus olhos tristes,

Dar ao meu fim um sentido real,

E ao meu corpo uma morte digna...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 20/01/2011
Código do texto: T2741525
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