Oráculo

Insolúvel oráculo, não me deixe a mingua
Nessa lacrimejante dor
Rendo-me do mausoléu de minha alma
Desabrido, conte-me
Sem um sutil remorso
Não suspeite de minhas intenções
Tens o destino em tuas mãos
Transborde-me de conhecimento
De-me a jovialidade da vida
Desperta, seguirei a senda
Rogo com anseio e
Impune das maldições, irei no encalço
Segrego aqui todo meu juízo
Privo-me de todo perjuro
Faço-me santa, imaculada
Juramentada e sem dividas
Permita aqui, o meu chamamento