ESTÁTUAS DE SAL

De que cor se veste o mundo

De que fala a natureza

Congeladas estão as cenas

Como estátuas de sal

Do poema de Byron

A escuridão

Tudo amontoado

As velas arriadas são molambos

Desfraldados

Nas retinas dos olhos d’alma

***

Continências, Sub! Aqui está a sua interação:

"...e não olhes para trás,

para que não lamentes

a prazeirosa danação da alma que,

inevitavelmente, ressecara teu espírito/

e tornou estéril/

tua existência!"

taniameneses
Enviado por taniameneses em 20/01/2011
Reeditado em 21/01/2011
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