Adeus Solidão.

 

Ver e sentir-te tão próxima
Foi tal a ponta do alfinete
Furando o tecido morto
Deixando escorrer o pus.

 

Veio o alívio
O fim do latejar: sarei.

 

Beijar, tocar-te
Já seria sonhar demais.
Entrelaçar nossos corpos, seria...
Melhor nem pensar!

 

Fica, por hoje
A lembrança dos teus olhos
E a certeza de “adeus solidão!”...
Mas, só por hoje.

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 19/01/2011
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2739761
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