somos lactantes
fome ardente de recompensas
flores descalças
seio da vida.
leite de pedra
pedra exaurida
no silencio iniciado constante
por vezes ha que despir pensamentos
livrar cada instante momento
aromas fatigados (chegantes)
pássaros sem mães
ninhos incompletos
lactantes sem reis rainhas ,castelos,
insaciaveis fomes,heróis cômicos
camas gélidas
histórias quebradas
mares de lama
entre esquinas e curvas, harmonia ,ironia,
alguns indigentes (familia )
o calor do ar apodrece
sol apocalipse eclipse,
falam da vida , lua , flor.
quando existencia , dôr enfeitou
seio caído , vida sêca, alimento esgotado ,
no silencio disfarçado de esquecimento.
um cair e afrouxar, dentro do canteiro sem flores
onde mortos tornam-se mitos
vivos (errantes )
montes de nada,desconcentração
quando a vida( nasce morre) e
vislumbres de (felicidade) , e ainda
há solidão...
lactantes, fome de recompensas
de por menores de tantos mistérios,
porções de mal entendidos,
de tantas presenças
TANTO VAZIO
tantos castelos
com sonhos perdidos ....


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 19/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2739759
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