Signa
Depois senti seu pulsar
Lembrei que não deveria esquecer
Sonhos que me fazem sonhar
Não revelados rostos
Já estava escrito no oposto
Não há silencio maior que o da alma
Abortando meus pensamentos sopitados
No reverso refintando sagazes olhares
Acelerando velho coração enferrujado
Refolgo brindando o regalar
Olhos ao sol, raios relumem a importunar.
Sinta dentre os trilhos a deslizar
Margens do tempo na estação
Janelas entre abertas a observar o rio
Renovando a cada instante
Ornamentos remediados
Restaurados na memória
Engenhos remexidos
Sentimentos remoçados
Atualizados endereços
Destino certo...
Marcio de Oliveira
19/01/2011