MINHA HUMANIDADE

Hoje sofro as conseqüências

Daquilo que fiz de errado

A luz do breve futuro

Não ofusca a chama do passado.

O conhecimento por nós herdado

Em troca do vigor, físico subtraído

Fazendo definhar o ser humano

Que aos poucos será substituído.

Só o amor não é destruído

Mas errar, quem nunca errou

Refletir as ações equivocadas

De um sonho que não sonhou.

Infeliz quem nunca amou

Sozinho, perdido numa curva

Seco como uma árvore sem vida

Triste como um deserto sem chuva.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 19/01/2011
Código do texto: T2739203
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