Orgulhosos feridos


Minhas Palavras são pesadas

Não há gramatura que suporte

Elas ferem, abrem cortes


Essas minhas palavras se libertam

Como um malte antigo

Sem deixar resíduos de doçura alguma

São como têmpera em puro aço


Não beijam, nem abraçam

Os covardes que incautos

Não veem que suas maldades

São seus próprios laços


Nas minhas palavras vociferam foices

Tenazmente invadem e castigam

A vaidade dos que se dizem muito

E que ao ver-se perto

São seres reles, são nada!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 19/01/2011
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