Orgulhosos feridos
Minhas Palavras são pesadas
Não há gramatura que suporte
Elas ferem, abrem cortes
Essas minhas palavras se libertam
Como um malte antigo
Sem deixar resíduos de doçura alguma
São como têmpera em puro aço
Não beijam, nem abraçam
Os covardes que incautos
Não veem que suas maldades
São seus próprios laços
Nas minhas palavras vociferam foices
Tenazmente invadem e castigam
A vaidade dos que se dizem muito
E que ao ver-se perto
São seres reles, são nada!