Ante os altares da vida
expectativas dissolvem-se
quebram-se esperanças
na realidade nua , crua,
a nos engolir....
ante a impotencia do existir
há humilhação e medo
rendição dos sentidos
entregamos nossa vontade
sem mais resistencia ....
nos perdemos de nós mesmos
travam-se caminhos
e dragões da maldade
nos ferem com lanças da incaridade
sofremos, na angustia
do (ser obrigado a desistir )
perdemos o que é nosso
nos distanciamos dos contos de fada
nos dilaceramos (sem sermos maus )e
ficamos (mal )...
talvez para sempre...
ante os altares da vida
no quase nada , nossos sonhos
entre o céu e o espaço
dissolvem-se,
enquanto todo resto do mundo
parece seguir normalmente ...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 19/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2738099
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