SEMPRE SOL

Algumas vozes às vezes

vazam como vazos cheios

Derramando em lábios secos

Suspiros e devaneios.

Choram de noite escondidos

Olhos olhando inteiro

E olham e molham o sono

No canto do travesseiro.

É tarde o corpo desaba

Mas toda lágrima é vã

Pois sempre a noite acaba

Olhai de novo é manhã!

Gilberto de Carvalho
Enviado por Gilberto de Carvalho em 26/10/2006
Reeditado em 14/08/2009
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