Em aberto...
Isto é a força que chega, que pega
Enfia, com tudo, na alma, apela
Àquela outrora submissa à profundeza
Destreza, arrojada, confia a sua natureza
Destemida, contudo, as palavras da vida
Recaem no canto esquerdo, no centro, avesso,
Do mundo, submundo, sobre-mundo,
A passagem se faz pela luz
Ela vem de algo que reluz
Confina a alma sobre o atroz
Mundano e sublime
Nascente ao arco-negro-íris, presente
Se faz, nas trevas, o relance
De um lance
Que ele dance
Ao ritmo quente da música silenciosa
Cantada ao seu enterro
À força carnal de alma, gélida
Intrépida e sorrateira
Nebulosa e serena
Condena a todos que rebanham
Sem ordem e sem pastor
Perdidos de seus grupos
Longe de seu ideal
Perto do abismo
Caindo sobre o mal...
Palavras do senhor...
Se é que temos um!