Constelação de ilusões

Por ser ambíguo

misturo-me.

Afinal, quem sabe um dia

todos voltem.

Apenas assim serei algo

novo, e por tudo trarei

o fim,

que cantarei.

Nem por isso

minhas emoções

que me matarão

dirão:

Os fios tecerão seu coração.

Mas um dia cuidarei dos fios

que em teu coração

pulsará emoção.

Novamente

em mãos,

maia ou ilusão

pulsarão ao fim do coração.

Talvez daí não mais serei...

nem menos;

nem ser...

Os maiores que buscarei em minha vida,

tal vida soberba de ilusões

de criação

chamam-se:

amor,

felicidade,

intensidade!

Tudo estará em repetição, ate o fim

do ultimo pulsar.

Ultimo talvez em um nunca mais próximo...

E se tudo der certo, voltarei aos seus braços

de Constelações,

de Universos.

Tudo que o nada

traga.

Daniel G D
Enviado por Daniel G D em 18/01/2011
Reeditado em 18/01/2011
Código do texto: T2736030
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