17-01-2011
As coisas hão de acabar-se
Não eu não quero que nada acabe
O continuar continuo vivendo dentro
Do meu amor,que sabe manipular
As psicopatias para sugar o que de mais
Doce possuo.
Alguém viu em algures os
meus anti-passados?
Vivo só de indagações
É mais cômodo e filosófico.
E nós nos locupletamos não por completo
eu somente sinto as chagas e os estupros
sociais do anjo anunciador das boas novas.
Lembra-se meu bem,quando me chamaste
A deitar contigo e o espelho a nos impedir?
Sim,farei anos que não me recordava da infância,será que mamãe me ninava[risos],a infância perdoa-se tudo,o velho sabe do que pensa que foi o desabrochar das coisas de um tempo de homens bons[choro].