CÉU SEM ESTRELA

CÉU SEM ESTRELA

Tela irreal em meu pensamento,

Cada cor escorria a deriva.

Reforçando mais e mais o pigmento,

Era uma arte morta transmutando a arte viva.

A alma me consome,

Ora é um céu sem estrela.

Ou ora tudo some,

Por mais que eu olhe não posso vê-la.

Vem à lua, dividida em meia,

Tem metade vazia,

A outra enchida pela maré cheia...

Uma chuva tênue principia,

Entre as duas permeia,

Uma triste e a outra repleta de alaegria...

Goiânia, 16 e janeiro de 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 16/01/2011
Código do texto: T2732984
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