FIAPOS DO AMOR

Não sei bem se

o amor salva

ou nos aprisiona

ao ser amado.

Sei que o amor

perece na rotina,

e, renasce somente

no arrojo dos amantes.

Se não amarmos

não existiremos bem:

então, vistamos todos

de ousadia e apreciemos

o amor, este todo poderoso.

Somente sei bem que

o amor vale à pena:

ou o céu do amor

ou nada de real

valor na vida.

Amar morno não vale.

Ou alcançamos o paraíso

ou feneçamos no precipício.

Assim: oito ou oitenta!

Do amor não se sabe bem

em hora nenhuma na vida:

quem disse que soube,

jamais amou de fato,

nem lambiscou

fiapos do amor.

Não sei bem se

o amor salva

ou nos aprisiona

ao ser amado.

Mas quando for amor

saber-se-á sempre:

sempre será diferente

de tudo de antes e antes...

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 16/01/2011
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