Na ilha  ficas andando pelos cantos.
São seus  desencantos que choras em prantos?
Ou são seus encantos que ora estão em desvaneios.!?
Choras …choras. Vejo o quanto estás sangrando.
Não sei o que pensar….mas  seus olhos leio.
Alguém feriu-te mulher .Suas rugas não negam.
Abaixas o olhar quando toco em vida passada.
O que desnudou tua alma?
Cavalheiro, de longínqua morada?.
Mulher…tantos espelhos passaram diante de ti!
Não viste tuas pálpebras caídas ,despolidas!?
Quanto mais aprofundo meu olhar ,mais ouço
o gorjeio de pássaro com  asas quebradas.
Queria…tuas asas consertar,te amar!
Voar bem alto ,colocando –me a o seu lado
Pousaríamos em defiladeiro em Cordilheira dos Andes
Talvez na terra dos  Tawan­tinsuyu,.
Bem longe…de todos …grudados em topo
Ninguém iria nos ver..
Encostaria minha pluma em ti…sentiria teu calor.
Mulher…sua singela sinceridade não admite.
Feriram-te na mais profunda sangria.

 

Na ira de supostos  deflagrados ,irados.
Levanta tua cabeça!Não padeça, não entristeça.
Quero tocar-te em vôo acima das nuvens.
Juntos  contaremos as estrelas,avistaremos o mar.
Mulher…deixe-me  de suas asas cuidar e te abraçar!

Regina Ferreirinha
Enviado por Regina Ferreirinha em 16/01/2011
Código do texto: T2731972