NA SERRA FLUMINENSE

MOR

A bela nuvem frondosa

Pelo céu a desfilar.

Seria ela maldosa

Naquela serra esbarar.

Aquele bosão de água

Serra abaixo a rolar.

Com a força que deságua

Nada logo vai sobrar.

Tudo leva em frente

Terra pedra e a vegetação.

Tudo fica bem rente

Ser humano já fica sem ação.

Um eterno já sofredor

Sem o seu destino saber.

Lutou com tanto amor

No instante do acontecer.

São lagrimas a chorar

Pelos parentes perdidos.

Na busca sem já achar

Aqueles entes queridos.

São José/SC, 13 de janeiro de 2011.

www.poetasadvogados.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

mosnyoiram@gmail.com

Asor
Enviado por Asor em 14/01/2011
Código do texto: T2729094