NA SERRA FLUMINENSE
MOR
A bela nuvem frondosa
Pelo céu a desfilar.
Seria ela maldosa
Naquela serra esbarar.
Aquele bosão de água
Serra abaixo a rolar.
Com a força que deságua
Nada logo vai sobrar.
Tudo leva em frente
Terra pedra e a vegetação.
Tudo fica bem rente
Ser humano já fica sem ação.
Um eterno já sofredor
Sem o seu destino saber.
Lutou com tanto amor
No instante do acontecer.
São lagrimas a chorar
Pelos parentes perdidos.
Na busca sem já achar
Aqueles entes queridos.
São José/SC, 13 de janeiro de 2011.
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