Exorcizando fantasmas

Exorcizando fantasmas

Cultivei jardins para que as borboletas

Voltassem alegres, coloridas e serelepes

Havia flores belas e perfumadas

A grama verde como nunca se viu

Preparei um belo banquete

Com temperos picantes e afrodisíacos

Todo em cores e aquele sabor agridoce

Mas quem esperava não veio

Por não mais existir o querer

Ou por ter se perdido

Em teu pequeno mundo particular

Perdi-me em memórias alopradas

Nas linhas deixadas por Cervantes

Vagando na estrada de tijolos amarelos

Então parei e me feri

Em meio à briga de Zorro e sargento Garcia

Alucinado busquei respostas

Foram as borboletas que me trouxeram

A maldita verdade, nua e crua

Sem deuses, sem sonhos

Não mais voltaria

Perdeu-se em meio aos fantasmas.

Lord Norton Turambar
Enviado por Lord Norton Turambar em 14/01/2011
Código do texto: T2729028