Calamidade Anunciada
Pétreas tempestades pluviais
Que escorrem de muitos morros e encostas
Por onde as sobras e escombros
Que ao calar noturno
Imperiosa morte e e destruição
Caem sobre as nossas costas
Ruge a bramir
Onde a tudo e a todos piedade ignoras
O que antes alí era vida
São meros corpos de carne
Esmigalhadas massas de agora
Enquanto que os que ficam padecem
Como espectros a vagar
Desabitados de tudo ao que desabrigas
Por entre restos e despojos
Pairam-lhe como herança apenas
Uma pálida, fugidia, esquálida e remota esperança
Que sob permanente contraste
Do gélido efeito discursivo inssoso
Das inéptas "Autoridades" incompetentes
Que fazem do que seria ais importante pouco caso
Fomentam o caos e o descaso reprobo
(Sejas da operária plebe ignorante, despreparada e rude
Carente periférica maioria adjacente se lhes ilude)
Vêem cair por terra, o teu montado circo de farsa
Perante ao risco, donde calamidade campeia e grassa
Calamidade esta,a cada dia mais evidente e mais que anunciada
Diante de suas plataformas de (des)-governo á baila
De eternas e vis promessas de palanque incoerentes
Reinas doravante, mau uso da máquina administrativa
De uma forma desregrada e impunimente
São , tão letais, quanto fugazes
Deixam a pŕopria sorte aueles que os elegeram
Os tratam como desiguais e indiferentes
E tais como os muito morros e encostas
São de base de sustentação destituídas
De alta periculosidade e inconsistentes