Poema a beira-mar
O lampejo nos meus olhos
Apenas ele pode ofuscar
O meu tênue sorriso
Apenas ele pode reprimir
Minha côdea demonstra-se para o mundo
Tenta demonstrar de maneira impressionante
E insiste em endeusar essa grande imensidão o mar
Mas limita-se ao brilho dos meus olhos lampejar
Certa alimária em meus tempos de criança tentou ao mar menosprezar
E eu criança estúpida em um momento cheguei a acreditar
E por tal hoje
Devaneio meus tempos de criança
Dos momentos felizes que vivi a beira-mar
Onde minhas impiedosas lagrimas insistem em rolar.