DEVORA-ME
Devora-me a alma, o sol, a lua...
em palavras soltas na boca
em tantos gemidos de voz rouca
As mãos apalpando,
indagando os seios,
penetrando tudo que o corpo abra,
E os dentes exigem,
e as coxas apertam e logo se abrem,
e as unhas cravam,
e o ventre salta no movimento
No que te mergulha e sai,
e os gemidos crescem e se apressam,
e nos pêlos afagados que se orvalham pela rigidez
Seduzida me confundo, com você.