Papel e caneta
 
Não,
não preciso de nada para viver
absolutamente nada
nada me é vital
nada me faz bem
nada me faz mal
 
apenas o papel me faz falta
ele é meu corpo
 
somente a caneta me é imprescindível
dela provem meu sangue
 
Eu,
sou o poema
e só do papel e da caneta
necessito
para fazer com que a minha emoção
nasça
cresça
floresça
 
2011
Marcos Horto
Enviado por Marcos Horto em 12/01/2011
Código do texto: T2724749