Meu Nome é...

Lacrimejam os sopros ao sul,

Entardecem as vinhas raras,

O vento ainda soa seco,

Sobre as árvores de meu pomar.

O Banquete do Poeta?

Frutos tristes,

Vinho viúvo,

Copa fria,

Dores ardentes,

Amores ferinos,

Versos Imortais.

...Inebriar-se e fartar-se...

Nas folhas do ontem,

Onde tudo é pretérito,

A margem de sua voz,

Ainda vela minha brisa,

No ar insensato dos tempos,

Neste sórdido grito mudo,

Meu Nome é:

...Saudade...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 11/01/2011
Código do texto: T2723456
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