Rio São Francisco
Peixes bordados num tecido,
tão fino quanto possível,
saltam para fora dessa água,
tão irregular que incomoda.
É frio, é calor, é um barco.
É onde a água justifica o fim,
e onde se lavam as dores guardadas.
E é assim que não vou.
Apenas olho o que vai,
com uma carranca na frente,
e Deus em todos os lugares.