Sem palavras
Um punhado de chances que esvoaçam,
Desprendem um significado,
Que machuca e liberta.
Explode pensamentos reunidos,
E que não se concretizam,
Só servem para confundir.
O vento forma as ondas,
Que se batem nas pedras.
E você sente aquela pancada,
É um murro na consciência.
Que desperdiça o tempo de vida,
E prende num casulo irritante.
A lágrima não é nada,
Junto aquela amplidão de verdade.
O grito não é nada,
Com aquela sinfonia harmônica.
O olhar não é nada,
Comparado ao abraço que envolve.
Conversar e por tudo a perder,
É uma boa atitude,
Pelo menos situa em que faixa está.
E dá um banho que desperta,
Uma vontade de mostrar,
Do que é capaz.