Sepultado Vivo
Abro os olhos e o que vejo es escuridão
As mãos, entrelaçadas ao peito demonstra minha fraqueza
Fazendo com que aumente o desespero e a tristeza,
Causando fadigas a ilustre percepção.
Os pés coberto por algo que não anseio ver
O ar impuro e fétido em minhas narinas,
Trazem a lembrança inesperada de marina
A luz se faz em meus olhos conturbando ainda mais minha mente e saber.
O que iria acontecer?
Meus ombros encostavam-se a algo gelado
Ainda não sabia onde estava queria marina,
Será que estou morto e não mas a viria
Ou estou trancado em algum lugar inesperado.
De repente notei que o ar ia se esgotando
O desespero de marina só aumentava,
Como a chamar?
Nem mesmo sabia onde estava,
Percebi que estavam me enterrando.
Gritei, debati, implorei, desisti,
Marina nunca mas posso vê-la
Neste momento notei que acabo de perdê-la,
E o pior que o pra sempre
É muito tempo para mim.
A escuridão agora tomou conta
Não só de meu olhos mas também de minha mente,
As mãos agora se acalmaram
Os pés não mas se debatiam,
O ar se esvaiu e eles nem notariam,
Que marina era o ar de minha vida
E minha luz da manha.
Ouvi minha própria voz a me chamar
Não entendi,
Meu ultimo suspiro foi marina
Mas não mas a reconheci,
Tua face sumiu de meu amanha
Como posso ainda pensar nela?
É o ultimo suspiro que me dera,
Mas o fim de todo o poeta
É ser escravo de um amor,
Que o próprio venera
E a deslumbre a espera
Mesmo que o fim o derrotou..
Thiago Soares