Amor silencioso
Sou muda prece
a rogar um pouco mais de ti
deste teu olhar que enternece,
e, que jamais vi...
Sou a crença que não fenece
mesmo que não estejas aqui...
Ainda que sonho,
ou, talvez, diga minha razão
mais alto que o meu coração,
um simples malogro,
faço perpetua esta minha intenção...
Ah! malvada vida,
que faz de curvas meu caminho
para que me perca sem saída,
recaindo em teu carinho
como se fora redemoinho;
Talvez, apenas um jogo
que nem sei se joguei
ou, se perdi...
morro ardendo neste fogo,
que eu mesma acendi...
És como o doce licor
que embriaga com doce sabor,
ou,o vinho tinto
ou absinto,
que prega peças, como no amor,
vicia sem pudor
depois, larga em labirinto
e, dor...