Amor silencioso

Sou muda prece

a rogar um pouco mais de ti

deste teu olhar que enternece,

e, que jamais vi...

Sou a crença que não fenece

mesmo que não estejas aqui...

Ainda que sonho,

ou, talvez, diga minha razão

mais alto que o meu coração,

um simples malogro,

faço perpetua esta minha intenção...

Ah! malvada vida,

que faz de curvas meu caminho

para que me perca sem saída,

recaindo em teu carinho

como se fora redemoinho;

Talvez, apenas um jogo

que nem sei se joguei

ou, se perdi...

morro ardendo neste fogo,

que eu mesma acendi...

És como o doce licor

que embriaga com doce sabor,

ou,o vinho tinto

ou absinto,

que prega peças, como no amor,

vicia sem pudor

depois, larga em labirinto

e, dor...

Lara
Enviado por Lara em 24/10/2006
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