Simples
 

Minha poesia é simples

Fala de amor, de dores

de encontros e de gostos

doces e de pés descalços


Fala de fisionomias

e sentidos tantos

que se arrastam pelo vento

e me fazem companhia

em noites frias


transcrevem pensamentos simples

que descomplicam os medos

que se fazem cúmplices

das minhas taquicardias noturnas


dessa ânsia de querer o mais belo

e o mais puro que o amor me entregue

que me revele uma singeleza

Mesclada de sonhos e sonoridade impar


Que me tire dos altos processuais

que me faça um pouco mais humana e

mais mortal sem tanta justiça

sem tantas togas e tantos incisos


Sem martelos me martelando a consicência

sem sapiência e palavras desnecessárias

para dizer tudo o que eu sinto.


Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 09/01/2011
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