Poema de Todos Nós
Lutamos...
Para um mundo sem incisos
Com parágrafo único de
infinito lirismo
Onde liberdade está escrito
Lutamos só por isso
para que seja a poesia
Habeas corpus
Que nos deixe livres!
De toda opressão
De toda injustiça
Em que se reconheçam
Negros, brancos
Cultos e débeis
Pobres e ricos
Crentes e Pagãos
E que seja preciso
Mais que reputação
Com alma seja redigido!
Quiça, acrescido de um pouco de luar
Um pouco de água ardente
Que brote do vulcão dos olhos
Numa incontrolável erupção
Nos acorde, com acordes precisos
Desvendando em nossa almas
A necessidade moral de ser mais poeta
Do que simplesmente ser humano,
E possamos finalmente
reconhecermos um ao outro igualmente
Apenas Mortais, Loucos e Poetas!
Cristhina Rangel