Poema de Todos Nós


Lutamos...

Para um mundo sem incisos

Com parágrafo único de

infinito lirismo

Onde liberdade está escrito

Lutamos só por isso

para que seja a poesia

Habeas corpus

Que nos deixe livres!


De toda opressão

De toda injustiça

Em que se reconheçam

Negros, brancos

Cultos e débeis

Pobres e ricos

Crentes e Pagãos

E que seja preciso

Mais que reputação

Com alma seja redigido!



Quiça, acrescido de um pouco de luar

Um pouco de água ardente

Que brote do vulcão dos olhos

Numa incontrolável erupção

Nos acorde, com acordes precisos

Desvendando em nossa almas

A necessidade moral de ser mais poeta

Do que simplesmente ser humano,

E possamos finalmente

reconhecermos um ao outro igualmente

Apenas Mortais, Loucos e Poetas!


Cristhina Rangel



Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 09/01/2011
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