A Lei do Retorno.

A boa palavra já não toca.

Ouve-se, escuta-se, mas bloqueia a mente!

Inerte, se deixa levar por ares inocente

Daquele que lhe induz a trama,

A fim de que caias por tão logo na rede.

Nefasto as coisas do alto,

Induz, traduz, reproduz,

Pessoas, coisas e fatos.

Todos atos distorcidos, a meia luz,

A luz da fogueira que brilha intensa,

O satisfaz se arde a pele.

A luz se tinge em cinzas...

Do sorriso insensato a maldade,

Tudo perde o anonimato.

Cai a máscara!

A dor, a vergonha, e a cicatriz

Muito bem armada

Faz do algoz, agora, uma vítima, um coitado...

Perde-se tudo, pois nada mais lhe é abençoado.

A família, os filhos, e a ambiciosa posição,

Tudo, tudo já faz parte do passado.

Um mergulho na escuridão...

Vitor Mailart
Enviado por Vitor Mailart em 09/01/2011
Código do texto: T2718651
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