A Lei do Retorno.
A boa palavra já não toca.
Ouve-se, escuta-se, mas bloqueia a mente!
Inerte, se deixa levar por ares inocente
Daquele que lhe induz a trama,
A fim de que caias por tão logo na rede.
Nefasto as coisas do alto,
Induz, traduz, reproduz,
Pessoas, coisas e fatos.
Todos atos distorcidos, a meia luz,
A luz da fogueira que brilha intensa,
O satisfaz se arde a pele.
A luz se tinge em cinzas...
Do sorriso insensato a maldade,
Tudo perde o anonimato.
Cai a máscara!
A dor, a vergonha, e a cicatriz
Muito bem armada
Faz do algoz, agora, uma vítima, um coitado...
Perde-se tudo, pois nada mais lhe é abençoado.
A família, os filhos, e a ambiciosa posição,
Tudo, tudo já faz parte do passado.
Um mergulho na escuridão...