DO QUE SENTI
Ao me repartirem em pedaços
Agulhas que cosem minha dor
Ao me retirar,caminhos sombrios
As agulhas que me curaram
No labirinto,agulhas jogadas com fel
Amparei,não me afetaram
Uma agulha cravada no meu peito
Não atingiu meu coração com amor
Em agitações insanas,uma atingiu o cerebro
Não conseguiram silenciar meus poemas.
Varenka de Fatima Araújo