Fendas

Solitário procura companhia em fontes e cores... Em todas as ondas... Em todas as bolhas de sabão.
Assim, o texto começa e estabece a festa...
Fendas no verde... O alvoroço das notas... Rotas.
De mansinho, retiro os pés do caminho... Aviso ao laço que correrei solta pelos elos da imaginação...
Gosto do vento forte...Da correnteza... Das montanhas mais altas, mas zelo pelos corrimãos...
Cuidado e Amor andam juntos... Ou não existe nó... Só... Lá.
Contradição....
Às fendas das portas... Deixo o espaço corrente...Das paredes que despencam... Do sorriso encantado...
Volto a rodear os meus próprios passos.
Lanço-me ao infinito e corrijo o que apaguei no quadro...
Em verdes tons, saboreio tudo a contento... Não guardo pequenas pedrinhas... Nem envaso as sementes que não brotam.
A imagem cortada em um grande e eterno suspiro do recomeço... Um novo texto... Contexto.



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