""Vento rua
o silencio nasce entre árvores
fortalecendo corpos, em direção ao mar
fusão de olhos
misturas doces
um lugar onde sombras encontram refúgios
vida , mistérios em tabuleiros,
medos, aventuras,viajantes,
em florestas que acordam gratas,
polenizando o solo com tesouros livres...
areia da praia é como útero
imperceptível bandeja de alimento
doce e profunda...
"pensar meu "
ecoa intensidade em pistas do próximo fato
o desejo não é fiel
a poesia assume as horas, na caneta ressecada
á imprecisão do esquecimento
águas fortes,vento lúdico
um espaço independe do vazio
Mistura-se aos vagos ventos,
há um movimento resignado
um levantar para ir embora
cadeiras dobram
ventos urgem
câmeras por todos os lados
tribuna de pegadas
teatro perdido,filósofos em barquetos
conjunto de seres humanos
e normas de sobrevivência...
grandes libertadores de possibilidades
não abstênios da luta
e o caminho está na mente
o mar não tem estradas, só (extensões...)
poetas também pescam versos
agem diferente de nós
na pedra um toque , é como o sino avisando a chegada
de todo homem livre..
liberdade vai além do profundo tema
todos os tesouros do mundo não tem valor
ante a idolatria do egoismo
na capacidade de voltar-se contra si mesmo..
com o veneno da "" palavra""
forma de expressão sem cura sem volta
o espaço sonoro da poesia, ou auto destruição
mas de repente nada disso acontecerá
pessoas sejam ( vivas)
e tudo seja apenas perfume do futuro
dando seus ditos
no "vento rua "
que apóia o romantismo ainda que árvores verguem ,
dando impressão de não resistirem ...!!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 09/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2717885
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