MINHA MÃE

EU

Fragmentos do que fui

Ou do que flui

Faço,refaço

O dia a dia seguir

A minha existência

Ou insistência

De existir.

Os onze não sabem

Do amor ou da dor

De que foram feitos

Sómente o respeito

À prima argila

Às estranhas

Entranhas

Que nas veias lhes oscila.

Do ontem

Apenas a moldura

Conjetura

O sorriso aberto

Tão perto

Do amargor presente

Ah,amiga

A beleza antiga

Foi-se,fez-se ausente.

Do hoje

Busco entre as paredes o concreto do que sou

Ou do que dou

Traço,retraço

Passo a passo

Meu ideal de amor

E só o sinto verdadeiro

Quando o décimo primeiro

Entra...

E me entrega uma flor!

PENSANDO

Infinitas saudades da minha mãe.

Quitéria Régia
Enviado por Quitéria Régia em 09/01/2011
Código do texto: T2717795
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