Vôo Cego
Vôo Cego
Uma ave que voa errante,
Tem os seus motivos ocultos,
E entre idas e vindas,
Existem vitórias e derrotas,
Que ficaram ao longo do tempo,
Pelo espaço por ela percorrido,
Ao tirar-lhe o seu pouso,
Ela voa sem saber pra onde,
Um vôo cego e incerto,
Pois abaixo não tem onde pousar,
É como não ter confiança,
E durante todo tempo
Estar dominado pelo sentimento do medo,
Fazendo com que a insegurança,
Perturbe-lhe o vôo a cada obstáculo,
De certo que pousará,
Só resta saber quando e onde?
Se antes ou depois da morte.