Não...

Não te vi,

Mas dentro dos meus olhos,

Nem dentro do meu peito,

Você sumiu feito uma nuvem,

Fez dos meus dias sem rumo.

Não entendi,

A frieza dos dias vividos,

Das palavras ditas e esquecidas,

De tudo que não foi escrito, das

Frases e dos risos de alegria.

Não te conquistei,

Falei sem clareza o que sinto,

Deixei você fugir dos meus sonhos,

Andei mil anos no passado,

Sou uma semente que não brota.

Não consegui ver,

O colibri que não voa,

Das letras que não forma meu nome,

Do amor jogado no mar,

Da frase dita em ordem certa.

Não desisto,

Das palavras escritas na folha branca,

Dos poemas feitos para encantar,

Dos momentos obtidos no mar,

Das minhas noites sonhando te encontrar.

Não mereço,

Amar assim,

Viver olhando as estrelas,

Acordar e sentir a claridade,

Dormi sonhando com você.

Não desejo,

Desamor para ninguém,

Que seja só pó nos olhares,

Que o dia não seja noite,

Que as palavras não virem espinhos.

Pereira barbosa
Enviado por Pereira barbosa em 08/01/2011
Código do texto: T2716147
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