Persistentes sobreviventes

Seres tristes, lamentáveis

Com suas existências miseráveis

Que se abraçam a desgraça

Por serem só por ela amada

Olho para o céu e pergunto:

"Por acaso esquecestes deste mundo?"

Mas a pergunta que mesmo me consome

É de como acreditar neste ser de mil nomes

Mas a alegria é partilhada

A todos os seres desta pátria

Porque a alegria de quem tem fome

Se explode em emoção quando o mesmo come

E que ela é incondicional

E pousa na vida de todo o animal

Antes sobreviver por pura lei genética

Que entregar-se a morte em pura inércia.

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 07/01/2011
Reeditado em 25/04/2011
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