Te amo

Te amo.

Mesmo no silêncio incomplacente

Onde quase nada abraça a vida.

Ai onde margeiam felicidade

Alcançando pedaços de mim.

Breve que seja insônia

Zomba por ser assim

As curvas que desmaiam

Antes do seu fim.

Mas eis que vento alinha chão

Na vazante da emoção

Sem saber se teu olhar

Ainda alcança minha solidão.

Adormeces nômades segredos

Que sei recolhes toda manhã

Vestindo o sentido

Que tem da existência.

Lívidas algemas de nossa história

Negando fulgor da espera

Numa eterna insistência

Ainda vigiam memórias

Essas incoerências.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 07/01/2011
Código do texto: T2714527
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.