Mirando o ocaso,
Meu ser impetuoso suspira.
Imagino um amor sincero,
Esmero de alguém que ama.
Inflamado em sentimento intenso,
Lanço aos céus o incenso desta utopia.
Em meus passos aninha-se a esperança,
Futuro de nexos distantes.
Brilhantes são meus olhares,
Atalhos do meu querer.
Entre flores e espinhos prosssigo,
Sem importar com a dor que a alma fere.
Seja o coração meu cárcere,
Razão desta liberdade crescente.
Sou um mar em fúria,
Na consciência que me limita.
Sou o arrebol numa atmosfera sutil,
Onde me desfaço em sonhos.