Solidão
Alvoraça o vento,
bate frenético
às bordas
do balcão dos vazios,
nas escadas dos falidos,
nas mesas arrendadas
pela solidão.
Sou sempre meia-noite,
é quando o corpo gargala,
no imenso bar
das mulheres arranhadas
pelo tempo.
Alvoraça o vento,
bate frenético
às bordas
do balcão dos vazios,
nas escadas dos falidos,
nas mesas arrendadas
pela solidão.
Sou sempre meia-noite,
é quando o corpo gargala,
no imenso bar
das mulheres arranhadas
pelo tempo.