nas curvas dos caminhos desse mundo
nas estradas inconcretas
estrelas quietas,olhos cansados
há dores infindas , secos galhos
nas folhas que se agitam
parecem sorrindo
súbitas borboletas no acaso
fila de alfabetos e infinitos...
o tempo , e a falsa impressão de eternidade
corre para formar significados
voa o pássaro a exibir o mundo
juntos rangem , natureza e o homem
e a nuvem enfeita o céu
pares , lares . noiva , véu...
o mar imenso já está vazio
suas conchas roxas aparecem
dentro do encanto e o vento
e a velha ,precária canoa...
o pescador dorme, com seu cigarro esmagado
há medos de doenças sem cura
e se nao bastasse tudo isso
ninguem compreende o idioma ao lado...
na conturbada juventude
há um perceber audAz
um belo lado do horizonte
um achêgo , e um nunca mais..
.nas curvas dos caminhos desse mundo
sou figurante
meus olhos buscam a doçura, numa ficçao infantil
mas , as vezes o que encontro é um poço profundo, vazio...
MAS o éco de minha lágrima o salva...
cacos espalhados é dificil juntar
e a pelica do sapato alto me conforta
pedras da rua também sao preciosas
vestem casas... nas curvas das esquinas desse mundo há freios
há rodeios, há ""lugar nenhum ""..
casa limpa, e um espanto no silencio,
eu queria estar sempre com a natureza,
nas curvas dos caminhos desse mundo
há o infinito, de cada um...