BONECA DE PANO
BONECA DE PANO
Aquela menina pequena,
Cinco ou seis anos talvez,
Menina bonita e alegre,
Presença viva da inocência,
Brincava com sua boneca,
Dava-lhe nome, colocava roupinhas,
Fazia penteado e contava historinhas,
Boneca de pano, juntas moles,
Mas firme na mão da menina,
Ficava parecendo um bebê real,
Estava tão alegre,
Estava tão satisfeita,
Que a hora de comer,
Chegava a esquecer,
Não tinha fome nem sede,
Até no banheiro esquecia-se de ir,
E a alegria se via no seu sorriso,
No abraço apertado na boneca de pano.