UM FRÁGIL AMIGO
Bastou que dinheiro tivesse
Esquecesse a fiel amiga
Foi-se pra ignorados caminhos
Levando o corpo de criança bonita
Homem-criança, criança-homem.
Seus olhos de muitos mistérios
Não mais os vejo nos meus reais caminhos.
Quedo-me a pensar que a fraqueza
É mal tamanho de insatisfações plenas
Pois deixada foi uma amizade sincera
Pela existência e pela cor do ouro
Que às vezes tanto machuca o corpo e o espírito.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 52.
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