UM FRÁGIL AMIGO

Bastou que dinheiro tivesse

Esquecesse a fiel amiga

Foi-se pra ignorados caminhos

Levando o corpo de criança bonita

Homem-criança, criança-homem.

Seus olhos de muitos mistérios

Não mais os vejo nos meus reais caminhos.

Quedo-me a pensar que a fraqueza

É mal tamanho de insatisfações plenas

Pois deixada foi uma amizade sincera

Pela existência e pela cor do ouro

Que às vezes tanto machuca o corpo e o espírito.

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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 52.

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 05/01/2011
Reeditado em 13/11/2012
Código do texto: T2710295
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