VONTADE INTENSA
Quanta vontade de, na relva, deitar-me
Contigo rolar na grama molhada
Deixar-te percorrer todos os caminhos
Só teus, existentes em mim
Buscarmos a beleza do infinito e do solo
Soltarmos as asas na amplitude casta
Conquistarmos todos os tesouros perenes
Ficarmos ricos, infinitamente ricos.
Deixa-nos, ó Deus, assim unidos
Do sonhar eterno a dádiva tamanha
Senão a morte ficará me espreitando.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 51.
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