no meio do horizonte
sonhos são detidos
há sempre um rosto á espera
há sempre um corpo perdido
guardando tantos segredos
vivendo dores sortidas
rasgando almas e medos
juntando sonhos perdidos...

no meio do horizonte
joelhos prostrados vencidos
lágrimas transformadas
olhos despedidos...

mãos acenando adeus
rogando á DEUS um sentido
deixando atrás indomadas
saudades do tempo corrido

no meio do horizonte
deslancham vidas e vida
entre o sol e o amanhecer
regressam almas sumidas...

juntando-se á memórias
declamando histórias
esquecendo de viver
enterra-se o tempo e o ciclo
os anos , sonhos e mitos
que deixamos de ter...

vivemos correndo
sonhamos pequeno
morremos ''sem querer''

e no meio do horizonte
refletem imagens gigantes
do que nunca pudemos ser

sim no meio do horizonte
onde sonhos são detidos
há sempre um um peito á espera
há sempre um peito perdido
e braços aguardam abraços
no vasto horizonte esquecido

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 04/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2708937
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.