UM DIA

Quando a luz dos meus olhos se apagar

E a minha voz pra sempre emudecer,

Hás de, saudosa e triste se lembrar

Que eu fui sincero amigo, e compreender

Que eram meus versos feitos para ti

No desejo de ser um bom amigo

Ao te escrever sentia um frenesi,

Mas, era de amizade – brio antigo -.

Respeitar os que nos respeitam tanto

Eu adorava o teu mavioso encanto,

A tua classe, cultura e amizade

Envolveram em tal velocidade .

Éramos sós amigos, não "xonados".

Eu conhecia o meu real lugar.

Nunca avancei sinais pra mim fechados

E tu foste uma “Miga” de encantar.

Agora... em outra vida do porvir,

Ser humilde e ser manso, sonhar em paz.

E se for possível levar-te, um dia,

Às doçuras celestes de outra vida

Para tu encantada, conhecê-las

Lá onde o amor é puro e satisfaz,

Regado de felicidade e harmonia,

Iluminado por “zilhõs” de estrelas.

Salé, 15/12/10, às 05h 55min