Marcas d'água
Assim... Ditados os rumos... O gosto da boca já não era desconhecido...
Havia a luz e o contraste da mesma... Havia a palavra e a face acesa... Havia bocas... E o respirar profundo.
Ela, diante da janela, deixava esvair os contornos das vestes... Expunha as formas e os cantos.
O alvoroço... O descompensado gesto... O deslizar da fronte ao verso... O acarinhar dos lábios com os dedos.
Assim, a poesia nasce de um selo... De um apanhar da língua... Das gotas de saliva.
O beijo era o veneno que prendia... É o verde apanhado das palavras ditas... Marcas d'água.
Era o assíndeto subentendido... A figura descontraída da contração da carne...
Em Kundera, alimentamos a fonte... Do leve proposto em páginas reviradas... Os papéis no chão servindo de base.
O beijo nas constelações... O beijo em "guerra"... Quente... Marte... Em entrega, morte. Arte!
09:48
Assim... Ditados os rumos... O gosto da boca já não era desconhecido...
Havia a luz e o contraste da mesma... Havia a palavra e a face acesa... Havia bocas... E o respirar profundo.
Ela, diante da janela, deixava esvair os contornos das vestes... Expunha as formas e os cantos.
O alvoroço... O descompensado gesto... O deslizar da fronte ao verso... O acarinhar dos lábios com os dedos.
Assim, a poesia nasce de um selo... De um apanhar da língua... Das gotas de saliva.
O beijo era o veneno que prendia... É o verde apanhado das palavras ditas... Marcas d'água.
Era o assíndeto subentendido... A figura descontraída da contração da carne...
Em Kundera, alimentamos a fonte... Do leve proposto em páginas reviradas... Os papéis no chão servindo de base.
O beijo nas constelações... O beijo em "guerra"... Quente... Marte... Em entrega, morte. Arte!
09:48