não venha tortura-me
uma vida inteira já foi TEMPO DEMAIS
não venha tortura-me
tão sagaz...
que mal te fiz
tu , livre, como desejavas
não venha torturar-me
eu não te invejava
apenas desejava seu amor pra mim
ma tu pisoteava a flor de meu jardim
e meu coraçao cansado
quase envelhecido
ouvia de ti tantos desagrados
que acabou vencido
e na derrota final
viu de perto o horror
que tinhas da minha presença e do meu amor...
agora , não diga nada
só nao venha torturar-me
cobrando as suas mancadas
o meu amor era sagrado
mas nao acreditaste
e livre com largo sorriso voaste
nao o interromppi
sómente fiquei na minha
mas de repente resurges
como alma sózinha
querendo de mim um amor
que ja nao existe mais
que jamais poderá ser,
de nós eu lembro tão pouco
que é melhor esquecer.. .!













olguinha costa
Publicado no Recanto das Letras em 02/01/2011
Código do texto: T2704080


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 04/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2708340
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