Andei na Natureza
Andei na natureza, limite do desassossego
Com o farnel da infinita paciência segui...
Rumo ao caminho no silêncio da vestal,
Era branca minha roupa e branca a ilusão.
O meu eu tinha cores da emoção não dissipada,
No meu rosto havia lágrimas do rio da saudade.
Enfrentei os dias e as noites com descanso curto,
Fiquei descalça pisando em brasas...
Busquei o espírito da águia para ter a força,
Encontrei o talismã dos meus dias de harmonia...
Levei minha fonte lilás para purificar,
A minha mente e meu corpo das sombras.
Venci de ato em ato, o caminho percorrido.
Desbravei a simbologia com a auto-suficiência,
Consegui percorrer todo caminho com armas gentis.
Nada usei ,que me fizesse pecar, pois doei o Amor.